terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Esperando resposta...

Oi...
Hoje vamos ao médico, o Mário está morrendo de dor de ouvido, e as crianças vão fazer os exames.
Em relação ao tratamento, nada ainda. Cada vez que ligo para lá, dizem que ainda está em análise...
Esta é a 3º semana. 
Qualquer novidade eu volto!

Eu sempre volto... rsrsrsr

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cuidando das crianças...

Ontem levei meus 2 filhos no pediatra. Não sei se mencionei antes, mas temos dois meninos, um de 5 e outro de quase 1 aninho.
Perguntei para a pediatra se ela podia dar o exame da hepatite c para o Rafael, de 5 anos.
Ela logo me falou: "Hepatite C pega pelo contato sanguineo, não pelo toque." 
Pois é, eu sei! 
Disse pra ela que não sabia se entre ele e o pai ocorreu esse tipo de contato, pois o Rafael já se machucou muito, já levou pontos na boca, na cabeça... menino, né? aí já viu, as artes lhe rendem um machucados de vez em quando...
Ela me olhou meio apavorada... "Vc desconfia de abuso?"
Não! Só quero por desencargo de consciência, pois não sei se houve algum tipo de contato sanguineo entre os dois! Só! Num desses tombos, numa ajuda que o pai foi dar... sei lá, se ocorreu contato?
Enfim, ela pediu o exame. E pediu também para o bebê, como ela teve que pedir uns outros, ela já inclui os das hepatites. Ah, e para os dois ela também incluiu os de HIV.
Boa médica. Gostei dela... rsrsrsrs

Eu volto...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Respostas ao tratamento da hepatite C...

São consideradas respostas positivas ao tratamento:
  • RVR: resposta virológica rápida - PCR negativo na 4a. semana de tratamento;
  • RVP: resposta virológica precoce - PCR negativo na 12a. semana de tratamento ( a ausência de RVP, ou a queda na carga viral inferior a 2 logs na 12a. semana indicam uma probabilidade de RVS inferior a 3%);
  • RVL: resposta virológica lenta - PCR positivo na 12a. semana, negativo na 24a. semana;
  • RVF:resposta virológica ao final do tratamento - PCR negativo ao final do tratamento;
  • RVS:resposta virológica sustentada - PCR negativo 24 semanas após o final do tratamento (indica probabilidade de 95% de manter PCR negativo, ALT normal e melhora histológica por tempo indeterminado, o que alguns consideram como "cura" da doença).

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Notícia... Segundo OMS um terço da população mundial tem hepatite.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) cerca de um terço da população global, ou 2 bilhões de pessoas, foi infectado pela hepatite.

A hepatite é a doença que mata cerca de 1 milhão de pessoas anualmente ao redor do mundo, segundo dados da OMS.


A doença que tem cinco vírus principais, é a principal causa de cirrose e câncer de fígado. O tipo B da hepatite é o mais comum e pode ser transmitido no parto, assim como é transmitido por injeções contaminadas, uso de dorgas injetáveis e, principalmente por relação sexual sem o uso de preservativo.


O vírus E da hepatite, transmitido pela água ou por alimentos infectados, é uma causa comum de surtos, principalmente no continente africano.


Segundo a OMS, embora a maioria dos portadores não saiba que tem a doença, são capazes de transmiti-la e, a qualquer momento, ela pode se desenvolver, muitas vezes de forma silenciosa dentro do organismo.




Fonte: Organização Mundial da Saúde
ABPH

Notícias... Comprovado - A vitamina D dobra a possibilidade de cura no tratamento da hepatite C

O "World Journal of Gastroenterology" de dezembro publica a mais recente confirmação do efeito benéfico da inclusão da vitamina D no tratamento da hepatite C ao ser utilizada conjuntamente a utilização do interferon peguilado e ribavirina. 
 O novo estudo foi realizado em Israel para determinar se realmente a adição da vitamina D, um potente imunomodulador, melhora a resposta terapêutica no tratamento da hepatite C.
Este foi um estudo de intenção de tratar prospectivo e randomizado, incluindo 72 pacientes infectados com o genotipo 1 da hepatite C que nunca tinham recebido qualquer tratamento anterior, os quais foram aleatoriamente distribuidos em dois grupos de estudo.

Um grupo formado por 36 homens com idade média de 47 anos receberam durante 48 semanas peginterferon alfa 2-b (PegIntron) na dose normal de 1,5 mcg/kg por semana e ribavirina conforme o peso, entre 1.000 e 1.200 mg/dia, em conjunto com vitamina D3 objetivando alcançar um nível acima dos 32 ng/ml.


Um segundo grupo, também formado por 36 homens com idade média de 47 anos receberam durante 48 semanas peginterferon alfa 2-b (PegIntron) na dose normal de 1,5 mcg/kg por semana e ribavirina conforme o peso, entre 1.000 e 1.200 mg/dia, mas sem a adição da vitamina D3.


No grupo tratado conjuntamente com a vitamina D3, a mesma foi administrada em gotas orais durante 4 semanas antes do inicio do tratamento na dosagem de 2.000 IU/d objetivando um nível superior aos 32 ng/l. A dosagem de 2.000 IU/d de vitamina D3 foi introduzida 4 semanas antes do inicio do tratamento e mantida até o final, completando 52 semanas de utilização.


Teoricamente o grupo que recebeu a suplementação da vitamina D3 deveria ter apresentado uma menor possibilidade de cura, pois nesse grupo a massa corporal, medida pelo IMC era de 27 em média, contra 24 no grupo controle, em relação à carga viral 50% apresentavam uma carga viral inicial acima de 800.000 IU/ml, contra 42% no grupo controle e o grau de fibrose acima de F2 atingia 42% no grupo tratado com vitamina D3 contra somente 19% no grupo controle.


Mas os resultados obtidos surpreendem. A resposta virológica rápida (indetectável na semana 4 do tratamento) atingiu 44% dos pacientes recebendo vitamina D3 os quais se encontravam indetectáveis, contra 17% no grupo controle. Na semana 12 do tratamento 94% dos pacientes do grupo com vitamina D3 estavam indetectáveis, contra 48% do grupo controle.


E a resposta virológica sustentada (indetectável aos seis meses após o final do tratamento) que é a cura da hepatite C, foi obtida por 86% dos pacientes que receberam conjuntamente a vitamina D3 contra 42% dos pacientes que receberam o tratamento tradicional de interferon peguilado e ribavirina.


Entre os pacientes que completaram as 48 semanas de tratamento foi observada uma recidiva do vírus nos seis meses após o final do tratamento, de 8% no grupo que recebeu a vitamina D3 e de 36% no grupo tratado da forma tradicional. A não resposta (não respondedores durante o tratamento) foi de 6% no grupo que recebeu a vitamina D3 contra 22% no grupo tratado da forma tradicional.


O índice HOMA-IR que mede a resistência a insulina, um fator negativo para se obter a cura, teve uma redução significativa no grupo que recebeu a vitamina D3, passando de uma média inicial de 4,5 para 2,3. No grupo tratado de forma tradicional a média inicial que era de 4,6 somente teve uma redução para 4,0.


Os efeitos colaterais foram iguais nos dois grupos, iguais aos que acontecem com o tratamento tradicional de interferon peguilado e ribavirina. Não foi observado nenhum efeito colateral novo em função da vitamina D3.


CONHECENDO A VITAMINA D

A vitamina D é metabolizada pelo fígado e convertida em 1,25-diidroxi-vitamina D3, que é a forma ativa da vitamina. Indivíduos com doença hepática crônica podem apresentar níveis pobres de vitamina D3 no organismo.


Deficiência ou insuficiência de vitamina D pode alterar o equilíbrio entre o cálcio extracelular e intracelular das células, o que pode interferir com a liberação de insulina, assim, a falta de cálcio ou vitamina D pode resultar em resistência periférica à insulina.


O nível ideal de vitamina D no organismo ainda é um assunto em debate. Neste estudo os pesquisadores estabeleceram um limite superior a 32 ng/ml como nível ideal para aumentar a resposta terapeutica durante o tratamento da hepatite C.


Também baixos níveis de vitamina D ainda podem acelerar a progressão da fibrose e diminuir a possibilidade de cura da hepatite C conforme a pesquisa realizada na Itália. Parece ser uma boa pedida que na próxima consulta você solicite ao seu médico um pedido de dosagem do nível de "25-hidróxi-vitamina D" no sangue. Esta fração da vitamina D é o melhor indicador da situação total da vitamina D no organismo. Certifique-se que o pedido seja especificamente de dosagem de 25-hidróxi-vitamina D.


Mas cuidado,
"vitamina D em excesso também e prejudicial à saúde". Sempre consulte seu médico antes de se automedicar, até com uma simples vitamina!

 CONCLUSÃO

A adição da vitamina D3 durante o tratamento da hepatite C utilizando interferon peguilado e ribavirina melhora significativamente a resposta terapêutica, aumentando a possibilidade de cura.


O resultado da pesquisa é de tamanha importância que o "World Journal of Gastroenterology" o disponibiliza gratuitamente na integra em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3243885/?tool=pubmed 

Fonte:  Carlos Varaldo
Presidente do Grupo Otimismo
www.hepato.com

ABPH

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ansiedade...

É... a ansiedade.
O Mário disse que está ficando ansioso à espera do tratamento. Pois são tantos casos que vemos por aí...
Tem pessoas que quasem "morrem" por causa desse tratamento e tem outros que ao invés de emagrecer, engordam, simplesmente não sentem nada!
Essa semana ele começou uma dieta mais balanceada, mais nutritiva, digamos assim.
Uma por causa do tratamento mesmo, pois o médico já deixou bem claro, e também já lemos por aí, da anemia causada pelo medicamento. E outra é que quanto mais ele engorda mais ele fica inchado... aí então é melhor ficar mais light mesmo. 
Obs: ele está pesando no momento 106kg. (já chegou a pesar 111kg!)

Como sempre... eu volto!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Agora vai! Encaminhado!

Até que enfim!!!
Hoje fomos na Secretária de Saúde e o Mário assinou o que faltava!
O rapaz falou que dentro de 1 mês já é para ter uma resposta.
Vamos esperar!

Eu volto!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Tá difícil...

Ainda não podemos dizer que está tudo encaminhado!
Ligaram semana passada dizendo que faltou uma assinatura e que não adiantava encaminhar , pois não seria autorizado! 
Amanhã cedo o Mário vai lá para assinar... aí sim!
Eu volto pra contar como foi...

Até breve!